Hoje terminei de ler o artigo de David Bohm intitulado "A new theory of the relationship of mind and matter" Philosophical Psycology, vol 3 (2) 271-286, 1990. No artigo Bohm cita fatos curiosos conhecidos da física e que já foram de meu conhecimento durante a leitura de diversos livros sobre cosmologia. Segundo sua descrição, "atualmetne a menor distância que já foi medida em física são as distâncias na escala de 10^-16 cm ou uma unidade precedida de dezesseis zeros. Algo muito pequeno! Talvez o nosso pensamento não caiba lá dentro! Por outro lado, a menor distância prevista na fisica teórica é a da ordem de 10-33cm, o chamado comprimento de Planck. Algo inimaginável! Nessa escala, os conceitos de espaço, tempo e matéria mudam radicalmente segundo o entender da física contemporânea. Entre as grandezas de 10 -16 até 10 -33cm existe um fator de 17 ordens de grandeza, o qual é aproximadamente o mesmo que entre 10 -16cm e as distancias macroscópicas (da ordem de 10 cm). Entre 10cm e 10-16 cm há espaço para uma enorme possibilidade de estruturas. Um universo de possibilidades existem dentre dessa ordem de grandeza. Se cogita haver uma enorme possibilidade de haja estruturas com inteligência entre 10 -16 cm e 10 -33cm e quem sabe alem disso. Bohm cogita que possa haver estruturas complexas mesmo a distâncias tão curtas como 10-33cm". Interessante acrescentar as sugestões de David Bohn de que há consciência dentro dessas dimensões. As partículas (o elétron) poderiam ter em sua constituição certa estrutura complexa a ponto de conferir certa consciência e inteligência. Haveria então um número finito de universos microscópicos dentro da matéria? Haveria um número finito de existências dentro dos átomos que compõem os nossos corpos, as rochas e toda a matéria? Quando Eu era criança achava que isso era possível, depois desisti de pensar nessas coisas, achando que era bobagem ou algum devaneio de um irrequieto DDA sonhador. Me alegra saber que essa idéia possui forte base cientifica e agora pode reacender em minha mente (inspirado agora por um físico matematico de grande prestígio). O mais fantástico é que experimentos usando fotons e elétrons conduzidos em laboratório comprovam essas suspeitas. Parece que o elétron ou o fóton já "sabem" de antemão o que lhes espera ao passar por um arranjo experimental e entao se comportam como se fossem ondas ou partículas dependendo do que o experimentador (observador) planejou medir.
Nenhum comentário:
Postar um comentário